12/07/2016 20:21:41 - Postado em 13/07/2016 08:25:31

Carlos Emir - O Diário
Droga teria vindo de Bonsucesso/RJ para abastecer tráfico em Campos
Dois quilos de skank — uma espécie de maconha (cannabis sativa) cultivada em laboratório, com efeito concentrado — e 18 kg de maconha foram apreendidos no início da noite desta terça-feira (12/07) com um empresário e uma jovem de 18 anos, em ações da Polícia Militar no Shopping Estrada e no Parque Aurora, em Campos.
A ação teve início após denúncia chegada ao Serviço Reservado (P2) do 8º Batalhão de Polícia Militar e o Comando de Policiamento de Área (6º CPA) que apreenderam uma adolescente que desembarcou de um ônibus vindo do Rio de Janeiro, no Shopping Estrada e transportava entorpecente.
Ao descer do coletivo, os policiais a chamaram pelo nome, tendo a mesma atendido. Questionada sobre a droga, a adolescente entregou uma bolsa contendo 1kg de skank. Ela disse que veio do bairro de Bonsucesso/RJ e que entregaria o entorpecente a um empresário. Pelo serviço de “mula”, a menina, que chegou a dizer que recebeu ameaça de traficantes, inclusive de que matariam seus familiares, receberia a quantia de R$ 500,00.
Ainda no Shopping Estrada, policiais do Serviço Reservado com apoio do Grupamento de Ações Táticas (GAT I) e Patrulhamento Tático Móvel (Patamo I), conseguiram identificar o empresário A.L.S., de 27 anos, que chegou ao local em um Voyage prata e buzinou para a adolescente, que foi até o carro dele, momento em que foi preso em flagrante.

Dando continuidade a ocorrência, os policiais apreenderam 18kg de maconha prensada, dividida em 10 tabletes, no 3º andar de uma casa em obras nos fundos da residência dos pais do empresário, que segundo a PM, desconhecia o envolvimento do filho com o tráfico. Segundo a polícia, skank ou a "supermaconha" como é conhecida, é cinco vezes mais potente que a própria maconha. Um quilo do entorpeceente é avaliado em R$ 7 mil.
A Polícia Militar já vinha investigando o suspeito, que atuava como distribuidor da droga, há três meses e tinha informações de que o mesmo também seria fornecedor de ecstasy em festas raves na cidade, porém esse tipo de entorpecente foi encontrado em nenhum dos locais que os militares estiveram.
Os suspeitos e o material apreendido foram levados para a 134ª Delegacia Legal do Centro, onde foi feito registro da apreensão e instaurado inquérito para investigação da ligação do empresário com possíveis receptores dos entorpecentes.

Fonte Ururau
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