Acima de 60: aposentado por invalidez não terá que fazer perícia
12/07/2016 08h | Foto: Divulgação
Os aposentados por invalidez com mais de 60 anos vão ficar de fora do pente-fino que o INSS fará em benefícios por incapacidade com mais de dois anos de concessão. Legislação federal em vigor exime idosos acima dessa idade de fazer perícia-médica. A Lei 13.063/2014 foi sancionada pela então presidente Dilma Rousseff. Os pensionistas que completaram 60 anos de idade também são beneficiados.
Os aposentados por invalidez com mais de 60 anos vão ficar de fora do pente-fino que o INSS fará em benefícios por incapacidade com mais de dois anos de concessão. Legislação federal em vigor exime idosos acima dessa idade de fazer perícia-médica. A Lei 13.063/2014 foi sancionada pela então presidente Dilma Rousseff. Os pensionistas que completaram 60 anos de idade também são beneficiados.
Atualmente, o governo paga 3,2 milhões de aposentadorias por invalidez. Deste total, 50% dos segurados têm mais de 60 anos. Na última sexta-feira, a União publicou a MP 739 que estabelece parâmetros para revisão de benefícios por incapacidade vigentes há mais de 24 meses. O governo fará um censo entre os aposentados por invalidez e segurados em auxílio-doença que recebem os benefícios há mais de dois.
A MP determina prazo de 30 dias — até 8 de agosto — para que ato conjunto dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Desenvolvimento Social seja publicado e defina critérios de convocação e como será o agendamento das novas perícias. É preciso estabelecer critérios de ordem de prioridade para marcação, como data de concessão do benefício e a idade do segurado. A MP 739 também determina prazo de 120 dias para o término do benefício de auxílio-doença concedido por meio de decisão judicial.
Também será avaliada a necessidade de se fazer mutirões de consultas em várias cidades. Em todo o país, as revisões devem gerar, segundo o governo, economia de R$ 7,1 bilhões por ano. A expectativa é que as convocações comecem em agosto.
O novo presidente do INSS, Leonardo Gadelha, quer adotar medidas para aumentar as receitas do instituto. Ele pretende acelerar o processo de venda de imóveis, ou criar fundo imobiliário, que receberia recursos dos aluguéis que passariam a ser cobrados. O INSS tem quatro mil imóveis no país que podem ser vendidos. No Rio, sete unidades que devem reverter em R$ 50 milhões aos cofres. O órgão vai leiloar o primeiro amanhã que fica na Av. Nossa Senhora de Copacabana 1.298, com valor de R$ 7 milhões, avaliado pela Caixa. O leilão está marcado para às 10h.
Fonte: Campos24 Horas
Fonte: Campos24 Horas
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