Liminar força abertura de agências bancárias

Jane Ribeiro
Foto: Rodrigo Silveira
Foto: Rodrigo Silveira
Através de uma liminar as agências bancárias — Santander, Bradesco, Itaú, HSBC e Banco do Brasil deverão abrir suas agências da área central nesta terça-feira (20). O Núcleo de Tutela Coletiva da Defensoria Pública Estadual havia entrado com uma Ação Civil Pública contra os bancos. O presidente do Sindicato dos Vigilantes e Empregados de Empresas de Segurança de Campos, disse nesta segunda-feira (19) que o sindicato não havia sido notificado e o presidente do sindicato dos Bancários acredita que as agências deverão abrir com escolta da polícia militar ou federal.
A liminar que obriga os bancos a abrirem a sua agência central na cidade, para garantir a mínima prestação de serviços, não sendo extensiva às demais agências, foi conseguida pelo Núcleo de Tutela Coletiva da Defensoria Pública Estadual, que entrou com uma Ação Civil Pública contra os bancos. A Caixa Econômica Federal ficou de fora da ação por ser de foro federal, fora do escopo de atuação da Defensoria Pública Estadual. Também é réu na ação o Sindicato dos Vigilantes, de forma a não obstruir o seu cumprimento.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Luís Carlos da Rocha, informou que pretende se interar do assunto para depois tomar as medidas legais cabíveis. “Ainda não recebi nada sobre o assunto, mas amanhã (hoje) o corpo jurídico do sindicato vai tomar conhecimento e, se for o caso, contestar essa liminar. A nossa parte está sendo cumprida, mantendo os 40% do contingente — informou.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Hugo Diniz, acredita que se os bancos foram notificados, as agências abrirão, mas com o respaldo das polícias Militar e Federal. “Amanhã, o sindicato vai estar nas ruas para garantir a segurança dentro das agências. Não vamos permitir que os bancários sejam constrangidos e trabalhem com medo. Caso o plano de segurança não esteja sendo cumprido, vamos solicitar que a Polícia Federal tome providências”, disse Diniz.
Greve — A paralisação dos vigilantes entra hoje no 21º dia e ainda não há entendimento entre patrões e empregados, para que se possa colocar fim à greve, que atinge 98% da categoria no Norte e Noroeste Fluminense. A categoria reivindica reajuste salarial de 10%, tíquete-refeição de R$ 20, jornada de trabalho de 44 horas semanais, redução do desconto do tíquete de 20% para 5%, plano de saúde para os seguranças e dependentes.
Fonte: Folha da Manha
Nenhum comentário:
Postar um comentário